segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Arte Contemporânea e os Desafios na Sala de Aula


Até 21 de dezembro, no Fórum do Portal Arte na Escola, estará em debate a arte contemporânea e sua complexidade, tema sugerido pela professora Suely Regina Alves Teotônio da Silva. O objetivo é que os participantes troquem experiências e ampliem seu repertório para introduzir assuntos e trabalhos sobre arte contemporânea em sala de aula.

Para mediar o debate, foi convidada a artista visual e mestre Manoela dos Anjos Afonso, coordenadora do projeto de pesquisa: A Prática Relacional nas Artes Visuais: comunicação, interação, convívio e proximidade como elementos constitutivos de processos artísticos contemporâneos.

Mais informações: www.artenaescola.org.br


Texto e Imagem: Instituto Arte na Escola

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Arte Flutuante: Barco Leva Exposições a Comunidades Ribeirinhas


Conheça o projeto que percorre o São Francisco levando exposições de artistas locais para comunidades que vivem às margens do rio.

O que um casal de artistas plásticos, proprietário de uma galeria em Maceió (AL), poderia fazer além de comercializar obras de arte?

Alugar um barco e percorrer as águas no rio São Francisco levando exposições flutuantes de artistas contemporâneos para as comunidades ribeirinhas? Transformar esse barco em um museu-oficina para ensinar crianças, jovens e adultos a fazerem desenhos, pinturas e esculturas? Pois é exatamente isso que Maria Amélia Vieira e Dalton Costa, da galeria Karandash, vêm fazendo desde 2008 com o projeto Museu Balanço da Águas.

"Começamos com um barco alugado, depois compramos uma embarcação e temos feito trabalhos bem interessantes nos povoados de Entremontes, Piranhas, Ilha do Ferro e Pão de Açúcar", explica Maria Amélia. O museu flutuante passou a navegar desde setembro de 2011 pelo Velho Chico, realizando oficinas de arte, vídeo e fotos em pinhole. Também levou um convidado urbanoide: o grafiteiro paulista Zezão, que fez intervenções em muros de Ilha do Ferro e Entremontes.

O resultado do projeto será apresentado em dezembro de 2011, com a volta do barco a essas comunidades para a exposição das obras feitas nas próprias oficinas e a exibição do filme Os Argonautas do São Francisco - documentário sobre todo o trabalho. "Queremos oferecer aos jovens novas perspectivas de vida e alternativas para que eles se desenvolvam profissionalmente", diz Maria Amélia.


Imagem e texto: Vida Simples

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Museu Oscar Niemeyer Expõe Obras de Anita Malfatti


Nome emblemático do modernismo brasileiro, Anita Malfatti despertou a ira do escritor Monteiro Lobato com seus experimentalismos em 1917, após uma exposição em que ela exibia 53 de seus trabalhos mais ousados.

O autor de "Urupês" e criador do universo do Sítio do Pica-Pau Amarelo comparou a obra da artista paulistana a "desenhos dos internos dos manicômios".

Até janeiro, 100 telas de Anita Malfatti estarão expostas no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (MON), para desespero do fantasma de Lobato. Telas ousadas como as que chocaram o pai de Emília. Outras, mais experimentais.

Mas há também trabalhos que apresentam uma suavidade e um lirismo que parecem ironizar as críticas de Lobato.

Anita Malfatti teve um papel fundamental na Semana de Arte de 1922, considerado um dos marcos da arte brasileira, e é considerada uma das artistas que revolucionou a estética e a arte brasileira no início do século 20.

A curadora Luzia Portinari Greggio conta que a mostra traz algumas das mais importantes e significativas obras de Anita, percorrendo praticamente toda a trajetória da artista em "seus melhores, mas também em muitos de seus mais emblemáticos, e, sem dúvida, sofridos momentos".

"Causa admiração a atualidade de Anita que muitas vezes, injustamente tratada pela crítica, surpreendentemente, ou não, desperta um grande carinho e uma emoção tocante nas gerações mais novas", diz.


Serviço

Exposição: "Anita Malfatti"
Até dia 29 de janeiro no Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, Curitiba.)
De terça a domingo, das 10h às 18h.


Imagem: “A Chinesa” óleo de Anita Malfatti
Texto: Fábio Massalli do maringa.odiario.com

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VISIO. - Coletivo Reúne Artistas em Rede


Artes Visuais e composição coletiva através das novas tecnologias são o foco do VISIO. - lê-se “Visio Ponto” - projeto que reúne artistas locais, de outros estados e até outros países, para a partilha de técnicas, estilos e inspirações. São representantes das artes plásticas, arte digital, fotografia, design gráfico, videoarte, web art, live act, performance, dentre outros.

Patrocinado pela Vivo, operadora de telefonia móvel e internet, por meio do Programa Vivo Arte.Mov, e pelo Governo do Estado da Bahia, através da lei de incentivo Fazcultura, o Atelier Coletivo, acontecerá de 19 novembro de 2011 a 21 abril de 2012, no ICBA (Instituto Cultural Brasil-Alemanha), em Salvador, um sábado por mês.

Durante o evento, que é gratuito, o público poderá interagir com a estética visual e conhecerá o resultado das ações colaborativas desenvolvidas em rede pelo uso das mídias digitais, através das mostras de produções de audiovisuais, laboratórios de criação com softwares livres etc.

O VISO. foi projetado em meados de 2010 pela artista e ativista cultural Andrea May . O projeto piloto aconteceu de setembro a novembro no ICAB, contando com a participação ativa de aproximadamente 80 artistas. Em seguida, outras ações pontuais ajudaram a consolidar a ideia, dentre as principais, estão as exposições na Saladearte CineVIVO e as Mostras de Portfolios na Livraria Saraiva.

Imagem e texto: http://visioponto.blogspot.com

domingo, 13 de novembro de 2011

Exposição Fotográfica em Nova York Retrata a Cultura Brasileira


Fotos trazem registro da cultura popular brasileira.

Acontece no dia 17 de novembro, no consulado do Brasil em Nova Iorque, a exposição “Entre a Luz e a Sombra – Aspectos da Cultura Popular Brasileira”. A mostra fotográfica conta com dois brasileiros e dois norte-americanos.

Promovida pela The Brazilian Endowment for the Arts (BEA), com apoio do consulado brasileiro, a exposição mostra uma pequena perspectiva da nossa cultura popular brasileira em três ângulos: o paradoxo da vida do homem nordestino; a influência das religiões afro-brasileiras pela variedade de altares e a complexidade do carnaval na nossa cultura.

Os trabalhos são dos fotógrafos Thomas Baccaro, que mostra o cotidiano da vida do nordestino e de Fernando Miacci Natalici, fotógrafo e documentarista que vem documentando o carnaval da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo há 28 anos. Suas fotos fazem parte do acervo de várias organizações sociais como o Tweed Museum, O Museu da Imagem e Som, São Paulo, Br; Galerie de la Municipalite Regional, Ottawa-Carleton, Ottawa (Canadá).

Outro professor e fotógrafo que participa da exposição é o também norte-americano Peter Kloehn. Ele leciona história da fotografia na Universidade de Nova York e na Escola de artes Visuais também em Nova York.

Durante 14 anos, Peter documenta rituais de altares de umbanda e candomblé e as pessoas e comunidades envolvidas nos rituais em diversos estados como Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O norte-americano Daniel Dawson, professor de religião Africana/Brasileira na Universidade de Nova York e na Columbia University, também possui um extenso currículo fotográfico. Ele tem feito palestras na Bahia e documentário fotográfico tanto em Salvador como em São Luiz do Maranhão por 16 anos.

Imagem: Thomas Baccaro
Texto: Comunidade News

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Exposição em SP Reúne Obras de Carlos Scliar


Quando o pintor e desenhista Carlos Scliar (1920-2001) começou a sua carreira, em meados dos anos 40, a arte brasileira ainda digeria as proposições feitas a partir do movimento modernista. Teoricamente, a ideia predominante era a de que precisávamos de uma arte nacional, com temas que dissessem respeito à nossa realidade. Scliar acabou seguindo esse caminho. Na exposição "Carlos Scliar, da reflexão à criação" é possível conferir um pouco dos 60 anos da trajetória do artista gaúcho. São 100 obras, entre desenhos, serigrafias, litografias e pinturas.

Os trabalhos expostos compreendem gravuras da década de 40, desenhos que o artista fez na Itália, em 1944 (quando serviu ao exército brasileiro na Segunda Guerra Mundial), uma série sobre os telhados de Ouro Preto, entre outros trabalhos. A série Com a FEB na Itália, aliás, é um dos destaques da exposição. Há desenhos das paisagens do norte do país e retratos de soldados - entre eles, o próprio artista.

"Scliar tinha uma verve política e social que foi traduzida para a sua produção artística", explica Marcus Lontra, curador da mostra. "Ele era um defensor dos ideais democráticos." Pintava, sobretudo, porque achava que a arte podia mobilizar as pessoas. Sobre isso, deixou registrado: "Quis atuar numa área que pudesse lançar ideias".

Nacionalista, o gaúcho também procurava valorizar, em suas pinturas e gravuras, os objetos que fazem parte do cotidiano. Bules, velas e lamparinas ganharam o primeiro plano em suas obras. Ao transformar esses artefatos simples em inspiração, Scliar seguiu o preceito modernista de romper com os cânones artísticos. Tudo poderia servir de tema. Essa busca pelo simples, inclusive, faz com que suas obras sejam vistas como um registro da iconografia nacional.

Para construir esses objetos, o artista lançava mão de linhas e figuras geométricas. "Independentemente da técnica utilizada, muitas das obras de Scliar foram desenhadas a partir de linhas e vetores", conta Marcus Lontra. Um exemplo disso é a gravura Composição com Garrafas (1974), retratada na foto menor desta matéria. Nela, vê-se como a geometria e a relação entre as linhas são referências essenciais para o artista. As informações são do Jornal da Tarde.

Serviço

Carlos Scliar, da Reflexão à Criação - Caixa Cultural SP. Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2.083, Cerqueira César). Tel. (011) 3321-4400. Até 8/1. De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 21h. Grátis.


Imagem: Obra “Vários objetos e beringelas”, técnica mista, 1995.
Texto: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

“Após o Fim da Arte” de Arthur Danto


A Arte Contemporânea e os Limites da História

A independência diante da história e o caráter radicalmente livre e reflexivo marcam a arte dos últimos quarenta anos, implicando uma nova relação entre esta e o mundo. A arte possui sua própria filosofia, e suas manifestações, assumindo uma forma plural, se movem num amplo espaço de atuação. Neste livro, Arthur C. Danto apresenta importantes considerações sobre o momento contemporâneo da arte. Chamado por ele de "momento pós-histórico", este é um momento de profundo pluralismo e total tolerância, em que nada é excluído. Seu texto revela preocupação com o fim do modernismo e mostra o que significa ter prazer com a arte na realidade pós-histórica. Em sua investigação, que se move tanto no plano das idéias como no das realizações artísticas, o autor analisa a atual cena artística mundial perguntando-se como a arte se torna historicamente possível e como ela pode ser pensada criticamente. O livro é dedicado à filosofia da história da arte, à estrutura das narrativas, ao fim da arte e aos princípios da crítica de arte.

Imagem e texto: Livraria Resposta